FELIPE LAORRABAQUIO LOPEZ É INOCENTE.

lunes, 23 de junio de 2025

Após a nossa cerimônia de graduação.

 Após a nossa cerimônia de graduação.

  Pra Alma Nalley do Alberto Badulaque Laorrabaquio.



Eu não sou deles que celebram,

Quando eles não plantaram;

nem sou daqueles que festejam

Quando eles não colheram.

Se fosse assim, isso seria uma farsa.

E também uma ignóbil arrogância.

Mas, quando contemplava o diploma

Que você em suas mãos portava,

E quando eu via,

Vossa alegria.


Isso também foi minha alegria.

Eu senti a felicidade de olhar seu esforço coroado

Num dia que parecia remoto.

Pois ainda a pandemia não concluía.

Tornamos as aulas, com ansiedade o meio,

Então, essa festa foi o triunfo da vontade

sob as dúvidas e a azeda tempestade.

Eu percebi a alegria dos teus olhos.

Eu tive muito gozo.

Hoje adicionei-me nessa comemoração,

Mesma que também foi a grandeza da vida.

Mesmo que seja em companhia da tua família.

Eu partilho teus preces, teus aspirações,

mesmos que te conduziram nesse plano da existência.

A Faculdade deu-nós sapienza,

Professores e muitos amigos, 

Quem nos ajudou em nosso caminho.

Hoje eu olhe-lhe muito radiante,

Cheia de beleza,

Qual seria uma princesa

Eu fiquei esse dia muito cativo,

Quando eu vi seu sorriso,

E eu vi, muito grande, muito plena,

Qual se for o nascimento de uma estrela.

Mesmo que parecesse se puséramos um glacial frente ao sol,

E assim sentiu meu coração.

Você chegou a mim, qual leve chuva,

Na seca muito severa.

Eu, eu confesso.

Eu amei esse sorriso, 

Mas somente no segredo,

O qual envolve o recato,

Pois amar não é possessão,

Mas pra mim é contemplação.

Por isso fiquei quieto,

E mantive isso na chave do segredo.

E assim eu salvei num relicário,

Qual se manter o sagrado.

Qual fica um coral,

No fundo do mar.